A
escolha
Ouço de algum lugar ,
Murmúrios que se
misturam ao ar,
Talvez a esperteza de amar,
Ou quem sabe a frieza de chorar.
Não mude os móveis de lugar,
A vida passa sempre a rasgar,
Palavras foram ditas para reclamar,
Suas mãos saudades sem me acariciar.
Desde a vez primeira fiz adorar,
E sempre olhares a me ignorar,
A escolha de sofrer ou idolatrar.
Gostária por outro lado de imaginar,
Há vida passa sem contestar,
Olhe as estrelas e o luar.
Tudo tem que sempre rimar,
Para podermos sublinhar,
E ao mundo mostrar,
Como é estranho amar.
Jamais deixe de
tentar,
A escolha é sempre continuar...
Nilceia Gazzola
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