Diamantes
As pedras são lapidadas com o tempo,
O vento é moldado de velocidade ,
E até o aço o tempo vem e corroí,
No compasso do momento se destrói.
E papeis e mais papeis eu anexei,
Pela minha vida que mudei.
O rato corroeu meus pergaminhos,
E mudou depressa meu caminho.
Elementos se fundem e se unem capazes de afetar,
Da terra eu quero a vida um segundo de sonhar,
De tudo que vi nesta vida,
Me recordo que o que mais dói é alma sofrida,
Há quem sorri em pleno uma guerra,
E quem vive de
lágrimas no paraíso,
É exato e preciso que nada é compreendido.
Pelo pouco que desejei,
Foi muito que já expressei.
Há palavras sem olhares ,
Como vozes sem som a tocar,
Há amar sem se entregar,
Apara quem gosta de se enganar.
Da vida me dê o silêncio,
Para poder sonhar sem olhar o tempo.
Diamantes são tão completos e belos,
Mas não se compram como
caramelos.
Nilceia Gazzola
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