Doe 5.

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sexta-feira, 3 de julho de 2020

Edy. O grande.

 Edy. O grande

 

         Edy era um garoto muito simpático, cheio de amigos, muitas vezes brigava na escola, mais para sua idade nove anos, era comum, mais sempre foi invejoso, sua maior característica é querer as coisas dos outros, caso não pudesse, quebrava a dos amigos, porque se ele não pudesse ter ninguém teria.

         As facetas do destino fizeram Edy crescer, o tempo passou e ele estudou, e foi ser Administrador, porém não de uma empresa própria, mais de uma empresa privada do governo, onde começou trabalhar, e conheceu uma jovem professora com quem se apaixonou a Roma.

         Fizeram um casal lindo, muito feliz e simpático, pelo menos nas aparências a quem não os conhecia, parecia perfeito.

         Edy tornará-se um homem rude, crespo, sem respeito, e invejoso, com poucos amigos, pois dizia-se ser da elite e não se misturava com a ralé, ou seja, ou menos favorecidos, sua família de onde proverá foi totalmente apagada da memória.

         Na empresa fazia, coisas terríveis, não diante do superior dele o Presidente da Empresa, pois adorava posar de bonzinho, maltratava funcionários, ameaçava de mandar embora, criticava a amizade dos suborternos, assim ele costumava chamar os que trabalhavam em cargos mais baixos.

         Sua esposa, também se tornará uma cobra, fingia ser um amor, as pessoas mal viravam as costas, lá ia ela soltando o veneno, por causa dos estudos, achava-se melhor que os outros, esquecerá o que é a humildade, se esbaldava em reformas continuas em sua casa, compara apartamentos.

         Edy, adorava criticar as festas de amigos, bingos, rifas, ajudas, para fazer operações, ou comprar remédios, festas de caridade. Nossa o que ele mais fazia, era criticar, falava mal, que só faltava morder a língua, se isso acontecesse, era morte instantânea por envenenamento.

         Então, os amigos que Edy não tinha, eram as pessoas simples. Porém tinha dois filhos, um tão sem educação, que precisava ter tido corretivo quando criança, mais a língua era pior que a do pai, o outro menor, andava todos metidinho, com a maior pose pela escola, mais já apresentando traços do que seria.

         Dona Roma, não tivera tempo de cuidar dos filhos, educá-los, pois ele e o marido estavam tão preocupados em acumular pertences, carros, casa, apartamentos, casa de lazer, casa de praia, a preocupação era tanta no dinheiro.

         Edy, conseguiu aposentar-se bem, com um salário maravilhoso, mais na firma, só o tonto do Presidente não sabia a cobra que ele criava, se fosse feito uma auditoria, no patrimônio geral de Edy, certamente achariam algo, pois muitas despesas em sua casa, de estudos dos filhos, roupas, moveis novos, reformas continuas na casa, trocas de carros, onde há fumaça, existe sempre fogo, ou brasa latente.

         Edy, o grande, assim era chamado pelos suborternos, porém ele não sabia, que o apelido, era dito em tom irônico entre os suborternos, mais  Edy só soube do apelido, quando aposentou-se.

         Na festa de despedida de Edy, toda elite, estava presente, cantaram, e festarão a tarde toda.

         Boa mesmo, foi a festa que o povo fez quando ele saiu da empresa, foi a maior alegria, aquele xarope, ignorante, que nunca ajudou ninguém, que vivia com inveja, criticava as iniciativas dos outros.

         È o tempo passou...

         E soou o alarme da idade... Roma com quase setenta anos, e Edy também, porém cheios de arrogância, ainda entrigueiros de inveja, com poucos amigos, pois não viveram com simplicidade e humildade, como Deus instituiu. 

         E os filhos começaram a engalfinhar-se, onde  colocar os pais, levaram para um asilo, e internaram – os, usaram de um bom advogado, para dividir os pertences, e gastaram tudo cada tustão que Roma e Edy conseguiram.

         Hoje, Edy. O grande, não recebe visitas de ninguém, enquanto os subalternos,menos favorecidos, recebem o carinho, a dedicação de suas famílias, que sabem que velhos são fonte de sabedoria.

         Um velho pode contar a historia de uma presente que ele viveu, e sem o velho não há como continuar uma historia de laços de família.

         Edy e Roma, seguem arrependidos, a vida que traçaram, pois ao invés de viverem suas vidas,  perderam o tempo precioso do convívio com todos, alienando-se nas suas historias, inventando intrigas, na realidade com inveja, da felicidade e humildade dos outros, com inveja de como as pessoas se contentam com pouco e são felizes na singela amizade.

 Nilceia Gazzola

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