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quinta-feira, 2 de julho de 2020

Poesia Passando por Pasargada


Poesia Passando por Pasárgada

Se Manuel Bandeira viajava em pensamento,
Com as malas de sentimentos,
Em um desejo arrematador de momentos,
Pasárgada a cidade do conhecimento.

Há quanta madrugada,
Dias e noites na resguarda,
Sentia o cheiro de terra molhada,
E já podia ouvir e ver a revoada da passarada.

Pasárgada lugar do anjo da guarda,
Sim cidade onde ninguém fica parada,
Com suas serenatas romantizadas,
De prosas e poesias compassadas.

Gente de coração e alma lavadas,
Idosos e crianças sempre apaixonadas.
Aquele céu de estrelas cristalizadas,
Ruas e curvas esquematizadas.

Pasárgada?
Minhas férias desejadas.

Onde as pessoas são eternas namoradas,
Vivem de paixão e sempre apaixonadas,
Queria passar por Pasárgada.
Porque apenas lá eu sentiria eternizada.

Que terra muito adorada,
De água e comidas vangloriadas,
Também tem a água salgada,
Das lagrimas das apaixonadas.

Na hora do Adeus em Pasárgada,
É de se ficar atordoada.
Por estar hipnotizada,
Sem Adeus fico em Pasárgada.

Eu não vou embora de Pasárgada,
Já fui e voltei inigmatizada,
Onde fui enfeitiçada,
Não volto mais de Pasárgada.

Nilceia Gazzola 

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