A
flor da velhice
Pelos céus jamais planeie,
E entre os mares nunca velejei
Assemelho poetas aos reis
Esperando o tempo que imaginei
Esperando o tempo que imaginei
Tento compreender o puro amor
Deparando-me com tanto rancor
Ninguém sabia o que me dizer
Mas a velhice mostrava-me a face do morrer.
Ninguém sabia o que me dizer
Mas a velhice mostrava-me a face do morrer.
E quando começou a desabrochar os botões.
Sabíamos que era questão de tempo e de razão.
Amar é não sentir-se sozinho mesmo solitário.
O amor tem destas coisas incompreensíveis
O amor tem destas coisas incompreensíveis
Flores belas escondem-se espinhos.
E o ritmo da vida que se vai desvairando.
Aos poucos pétalas por pétalas repousando.
Como o amor.
Cresce inocentemente no coração.
Invade a emoção, alma e a razão.
E um dia entra em ebulição.
Até que o tempo.
Faz dele apenas pensamento.
Nilceia Gazzola
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